O Muro da Vergonha do Rio . Ou seria Sem Vergonha?
O Alcaide do Rio de Janeiro, o Sr. Paes, junto com o alcaide-mor, o Sr Cabral, insistem em levantar muros de três metros em onze comunidades do Rio. Com prioridade para aquelas situadas na zona sul. Claro! Uma curiosa vereadora da cidade, a Sra. Aspásia, do Partido Verde, achou bonitinha a idéia e sugere pintar os Muros Sem Vergonha com "temas ecológicos". Uma gracinha, não é mesmo? Até que por cima apareçam mensagens escatológicas aos autores da idéia. Por essas e outras é que nas esquinas e nos botecos se diz que o Rio está entregue às baratas.
Assunto para o Noel, comentarista político e consultor para assuntos obscuros do blog.
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inacreditável!
ResponderExcluirHenrique, esse negócio é complicado. Aqui, no meu "condomínio", foi construído - há cerca de uns 30 anos - um muro para separar o conjunto de casas de classe média de uma favela que surgia em seu redor. Na época, o pau quebrou entre os moradores do condomínio, divididos entre prós e contras. Até que um "iluminado" sugeriu que fossem consultados os favelados. Pasme, meu caro! Os favelados eram favoráveis e ainda ajudaram a erguer o muro. Disseram que se sentiriam mais seguros contra uma possível remoção por parte da prefeitura da época.Hoje, várias casas (de alvenaria) usam o tal muro como parede de alguns cômodos. Isso seria uma regra? A ver.
ResponderExcluirAbraços, Oscar
Tá vendo, Oscar! O Noel está certo!
ResponderExcluirE há um dado que a prefeitura está escondendo da população. Não há crescimento significativo das favelas da zona sul. No Dona Marta, por exemplo, seria de zero vírgula alguma coisa por cento. O muro, segundo alguns técnicos, pode incentivar o crescimento vertical. Além de estimular novas construções coladas nele como no exemplo que você deu.
E aí, como vai a luta contra o muro?
ResponderExcluirÉ uma idéia de jerico mesmo, temos que batalhar contra essa vergonha.
Parabéns pelo blog!
Obrigado, Fernando. Estou tentando fazer a minha parte contra essa insanidade. A campanha ainda é tímida na web. Mas cresce o número de manifestações, sobretudo nos blogs.
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